Jubileu de 300 Anos de Nossa Senhora de Aparecida – Miami – 10/08/2017

No último dia 8 de Outubro de 2.017, foi celebrado em Miami na Catedral da Santa Maria (Saint Mary’s Cathedral), o Jubileu de 300 Anos de Nossa Senhora de Aparecida.
Veja abaixo da historia de N. Sra. de Aparecida as fotos/vídeos deste evento.

No ano de 1.717, três pescadores (Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves), levados por necessidades históricas e econômicas, saíram para pescar numa época escassa de peixes. Por ação misteriosa de Deus, chegando ao Porto Itaguassu, a primeira coisa que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada, na altura do pescoço. Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viu-se que se tratava da Nossa Senhora da Conceição. Depois do encontro da Imagem, a pesca de peixes foi abundante e os pescadores intuíram a presença e ação de Deus naquele singular evento.

Por assim ter aparecido, o povo chamou-a de “Aparecida”, nome consagrado pela devoção popular, chegando a ser proclamada Rainha (1904) e Padroeira do Brasil (1930). Seu Santuário foi declarado de âmbito nacional em 1984 pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Os primeiros milagres atribuídos a Santa:

A Pesca Milagrosa – Aparecimento de grande quantidade de peixes depois que a Imagem surgiu na rede do pescador João Alves;
As Velas – Velas que se acenderam sem que ninguém as tocasse;
Milagre do Escravo – Quando as correntes que o prendiam se soltaram sozinhas;
Milagre da Cega de Nascença – Que viu ao longe a Igreja de Nossa Senhora Aparecida, quando para lá se dirigia;
Milagre do Cavaleiro Valente – Quando quis entrar a cavalo na Igreja e as patas do animal ficaram presas aos degraus;
Existe ainda a narração de vários milagres, como o menino salvo de afogamento no rio Paraíba, o caçador agredido por uma onça e tantas outras manifestações de fé.

A primeira igreja:

Após o encontro, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida peregrinou, entre 1717 a 1732, nas paragens do Ribeirão do Sá, Ponte Alta e Itaguassu, custodiada nas casas dos pescadores. Em 1732 Filipe Pedroso, um dos pescadores presentes no encontro da Imagem, entregou-a a seu filho Atanásio, que construiu o primeiro oratório aberto ao público. Naquele oratório aconteceu o Milagre das Velas, que despertou maior expansão do culto a Nossa Senhora Aparecida. Com o aumento da devoção, Padre José Alves Vilela, então vigário de Guaratinguetá, providenciou a aprovação da construção do primeiro templo em louvor à Mãe Aparecida. A primeira igreja foi construída em 1745, no Morro dos Coqueiros, hoje Praça Nossa Senhora Aparecida, que acolheu multidões durante 145 anos (1745 a 1888). Era de taipa e pilão. Em 10 de setembro de 1946 foi lançada a sua pedra fundamental, no local conhecido por Morro das Pitas, onde hoje se encontra o Santuário Nacional. O serviço de terraplanagem deu-se a partir de 7 de setembro de 1952, mas o início efetivo da construção ocorreu em 11 de novembro de 1955, com a concretagem das colunas da ala norte. A primeira missa no local aconteceu no dia 1 de setembro de 1946 e o primeiro atendimento aos romeiros em 21 de junho de 1959. As atividades religiosas no Santuário, em definitivo, passaram a ser realizadas a partir do dia 3 de outubro de 1982, quando aconteceu a transladação da Imagem da Basílica Velha para a Basílica Nova. Em 1980, a Basílica Nova, maior Santuário mariano do mundo, foi consagrada pelo Papa João Paulo II, que lhe outorgou o título de Basílica Menor. Em 1983, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – declarou, oficialmente, a Basílica de Aparecida como Santuário Nacional.

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